A última etapa do mundial de motonáutica, em fórmula 2 disputa-se em Baião, no rio Douro, de 06 a 08 de outubro, com 24 pilotos de 14 nacionalidades, revelou hoje a organização, que espera 20.000 espetadores.
Rashed Al Qemzi, dos Emirados Árabes Unidos, o sueco Pierre Lundin, vencedor da etapa de 2016, também em Baião, e o francês Nelson Morin são os três pilotos que ocupam os primeiros lugares do ‘ranking’ da modalidade e estarão presentes na prova organizado no Norte do país.
Também o português Duarte Benavente, que se encontra na 27.ª posição do ‘ranking’, competirá em Baião, ele que recentemente foi terceiro no Grande Prémio de Portugal de motonáutica F1, realizado em Portimão.
Em conferência de imprensa, hoje realizada no Porto, foi referido que "o campeão do mundo de motonáutica F2 vai decidir-se em Portugal", palco de "uma das mais importantes provas internacionais dos desportos náuticos".
A pista traçada na Albufeira da Pala, nas águas do Douro, conta com cerca de 1.800 metros de perímetro, sendo, nas palavras do presidente da Entidade Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, um espaço que proporcionará "grande espetacularidade".
O responsável também destacou a importância da prova para a economia da região e afirmou que gostaria de levar a Fórmula 1 a Baião, desafio que colheu aplausos, mas também contenção junto de Mário Sousa, do Clube Náutico de Ribadouro, responsável pela organização.
"Também comungo do sonho de organizar uma prova de F1. Mas temos de caminhar com os pés na terra. Acredito que um dia isso aconteça. Para já, estamos extremamente satisfeitos por ter este campeonato de F2, que é extremamente competitivo", disse Mário Sousa.
Já a vice-presidente da Câmara de Baião, Maria Ivone Abreu, destacou as condições e a atratividade do concelho, apontando que este é o Município do distrito do Porto com maior número de camas a seguir ao Porto.
Esta prova é organizada sob a chancela da Union Internacionale Motonauutique e da Federação Portuguesa de Motonáutica.
Hoje, também foi revelado que a organização conta com cerca de 470 pessoas e foi valorizada a presença de equipas de salvamento especializadas, nomeadamente vindas de Itália, assim como o facto de estarem assegurados dois barcos-cama para eventual socorro
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