João Pedro Monteiro, Marcos Freitas e Tiago Apolónia são os quatro nomes portugueses no quadro de atletas masculinos de ténis de mesa e acreditam que Londres vai catapultar a modalidade para outro nível.
João Pedro, que entra já no sábado em competição, relembra que a estreia há quatro anos teve um ambiente especial e que agora há mais experiência.
«Há quatro anos foi um choque estarmos a representar pela primeira vez o ténis de mesa nacional. Agora temos outra bagagem. Passaram quatro anos, somos jogadores mais experientes, mais fortes», disse o atleta luso de 29 anos a atuar num clube alemão, sem querer no entanto falar em medalhas.
«É muito difícil alguém, seja de que modalidade for, falar de medalhas. Estarmos aqui é uma vitória, pois já estamos entre os melhores atletas do mundo. O primeiro objetivo é sempre lutar jogo a jogo pela vitória.»
Já Marcos Freitas, recusou protagonismo na equipa e disse que o segredo está na união.
«Temos uma equipa muito homogénea, temos três grandes jogadores e isso prova-se por estarmos no top 40», começou por declarar, adiantando que a nível individual vai exigir mais de si.
«Há quatro anos era top 90 mundial, atualmente sou top 40, por isso claro que o objetivo é chegar mais longe do que em Beijing. A nível de equipas temos mais possibilidades, pois somos a oitava melhor seleção do mundo. Mas a nível individual sou top 30 e é óbvio que tenho também muita responsabilidade.»
Já Tiago Apolónia, que competirá apenas por equipas, diz que não é possível facilitar e alerta que o jogo contra a Grã-Bretanha, a jogar em casa, pode ser traiçoeiro.
«O ranking é um pouco relativo e ao jogar contra a equipa da casa não podemos pensar no ranking. Temos de dar o nosso melhor, e julgo que se estivermos ao nosso nível somos favoritos e vamos conseguir ganhar.»
A estreia dos mesa tenistas portugueses está marcada para amanhã, sábado, com Marcos Freitas, João Pedro Monteiro e Lei Mendes em singulares.
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