A portuguesa, que ainda vai disputar as provas de prancha a três e a um metro nos Mundiais de juniores, venceu as provas de seleção para a equipa do Canadá, mas optou por representar Portugal.
Na piscina curta, Lopes cifrou o novo recorde em 51,30 segundos, 18 centésimos a menos do que a anterior melhor marca, que o mesmo nadador tinha conseguido em de dezembro de 2018.
É o segundo recorde nacional absoluto a ‘cair’ na prova algarvia, que termina domingo, depois de na sexta-feira Ana Guedes colocar nos 26,31 segundos a marca dos 50 metros mariposa, que já lhe pertencia, com 26,38, desde 2020.
A nadadora portuguesa, que seguiu sempre entre o grupo da frente, mas cedeu nos últimos metros, gastou mais 10,9 segundos do que a vencedora, a australiana Chelsea Gubecka.
O diretor desportivo da Federação Portuguesa de Natação (FPN), José Machado, descreveu como “perfeitos” os resultados nos Mundiais de natação para pessoas com Síndrome de Down, que hoje terminaram em Albufeira e nos quais Portugal conquistou 32 medalhas.
O nadador do Sporting, que soma ainda mais três ouros nas estafetas e duas pratas em provas individuais, fez cair o anterior recorde mundial (1.13,97).
Na natação adaptada para pessoas com Síndrome de Down, os atletas competem divididos em duas classes, consoante o grau da doença, de origem genética e da área da deficiência intelectual.
A 10.ª edição do Mundial DSISO (Organização Internacional de Natação para Síndrome Down) de natação adaptada e natação artística junta cerca de 200 atletas, entre os quais 10 portugueses, de 24 países.
A competição decorre sob a égide da Organização Internacional de Natação para Síndrome Down (DSISO), criada para proporcionar eventos de cariz competitivo aos nadadores com Síndrome de Down, e decorre de dois em dois anos, desde 2002.
O 10.º campeonato de natação adaptada e natação artística DSISO (Organização Internacional de Natação para Síndrome Down), vai, de acordo com a FPN, juntar cerca de 400 pessoas, entre nadadores e ‘staff’.
A FPN diz que tem vindo a ser confrontada com o encerramento de piscinas com argumentos tão diversos como os constrangimentos provocados pela crise sanitária decorrente da covid-19, as consequências da seca ou os crescentes custos da energia.
O Mundial de juniores de águas abertas vai decorrer em Beau Vallon, nas Seicheles, com quatro voltas ao circuito de 2.5000 metros para os atletas dos 10 quilómetros.
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