O boccia é uma modalidade exclusiva dos Jogos Paralímpicos, destinada a atletas com deficiência motora (paralisia cerebral em cadeira de rodas, ou doenças neuromusculares).
Daniel Videira disse estar certo de que “os atletas estão preparados” e considerou que os Jogos Paris2024, que começam na quarta-feira, vão ser especiais.
Depois de três participações como nadadora, Simone Fragoso, que tem nanismo, regressa aos Jogos, protagonizando um feito pouco habitual, de competir noutra modalidade.
Há três anos, Portugal teve na capital japonesa a sua participação menos medalhada desde 1972, com duas subidas ao pódio, para receber dois bronzes, e 23 diplomas.
O técnico do estreante triatleta Filipe Marques admite que, depois de conseguir estar entre os melhores, “tudo o que vier é bom”, assumindo um objetivo maior: “Entrar no top 5 seria um excelente resultado”.
Margarida Lapa chega aos Jogos Paralímpicos depois de pouco mais de dois anos de competição na modalidade, na qual será a protagonista na prova de carabina de ar comprimido.
Com Luís Costa e Telmo Pinão, dois ciclistas que repetem as presenças no Rio2026 e em Tóquio2020, Portugal vai fazer-se representar em provas de estrada e de pista.
O Presidente da República destacou a importância dos Jogos Paralímpicos, considerando que estes são bem menos antigos do que os Jogos Olímpicos, porque “o mundo acordou para essa realidade tarde demais”.
Em Paris, na Arena de Champs de Mars, vão competir por Portugal, na categoria J1 (cegos totais), Miguel Vieira, atual campeão do mundo e europeu de -60 kg da categoria J1 (cegos totais), e Djibrilo Iafa (-73 kg), que foi bronze no campeonato continental.
Mariett Matias lembrou que os nadadores Diogo Cancela e Marco Meneses “foram ambos medalhados nos Mundiais de Manchester2023 e nos Europeus do Funchal2024”.
Ainda assim, Diogo Silva referiu que o torneio de badminton, que decorrerá na Arena Porte de La Chapelle, “será claramente mais forte do que há três anos em Tóquio”.
Em Paris, o boccia é a modalidade com mais representantes na comitiva portuguesa, com sete atletas, que vão competir nas quatro classes individuais e na variante de equipas BC1/BC2.
Em Tóquio2020, Norberto Mourão, de 43 anos, foi medalha de bronze nos 200 metros VL2 e, desde então, conquistou vários bronzes em Europeus e Mundiais, chegando a Paris com o estatuto de campeão continental e um quarto lugar nos últimos Mundiais.
Como acontece desde os Jogos Seul1988, a competição paralímpica partilha as instalações com a olímpica e deverá juntar cerca de 4.400 atletas de 160 regiões e países, em 559 eventos, de 22 modalidades.
Ao longo de 11 dias, a cidade vai acolher, em 18 instalações que há pouco tempo foram palco das competições olímpicas, atletas de 185 países, entre os quais 27 portugueses.
Nos Jogos Paralímpicos Paris 2024, Portugal somará a sua 12.ª participação no evento, no qual conseguiu um total de 94 medalhas (25 medalhas de ouro, 30 de prata e 39 de bronze).
Os Europeus de natação paralímpica, que decorrem até sábado no Complexo de Piscinas Olímpicas do Funchal, na Madeira, juntam 427 atletas, entre os quais sete portugueses.
A equiparação das bolsas está prevista no contrato-programa no “montante global de 296 mil euros”, que o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) celebraram hoje.
Os Campeonatos Paralímpicos Europeus decorreram de 08 a 20 de agosto, nos Países Baixos, com Portugal a competir com 26 atletas e a alcançar 12 medalhas.
Portugal vai estar representado nas competições de badminton, boccia, ciclismo, judo, tiro e ténis em cadeira de rodas, modalidade que se estreia em eventos internacionais sob a égide do CPP.
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