O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto de 2020 mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.
A ser ouvido esta segunda-feira em tribunal, Rui Pinto explicou que ele e os colegas perceberam "que poderia haver um padrão de passwords utilizadas" no Sporting e foi por aí que começaram.
A consulta do criador do Football Leaks aos discos apreendidos pela Polícia Judiciária deve estar concluída até ao final de agosto e a tempo da próxima sessão do julgamento.
Rui Pinto, de 33 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades.
O Ministério Público (MP) recusou o afastamento da procuradora do julgamento do processo Football Leaks, pedido pelos arguidos devido à realização de uma reunião da magistrada com inspetores da Polícia Judiciária após o início do julgamento.
O julgamento do processo Football Leaks tem agendado para 13 de maio o depoimento de Rui Pinto, mas o advogado do arguido admitiu que o prazo pode não ser cumprido, pois a consulta do disco externo apreendido está atrasada.
Rui Pinto está a ser julgado no Tribunal Central Criminal de Lisboa, no processo ‘Football Leaks’, cuja acusação excluiu as suspeitas de ser o autor do furto dos emails do Benfica, em 2017.
Já no dia 02 de novembro, Rui Pinto tinha chamado a atenção para o mesmo problema, relativamente ao patrocínio dos árbitros por uma empresa que patrocina quatro clubes da Primeira Liga.
Notícia é avançada pelo jornal 'Público', que explica que a solicitação foi feita ainda antes da divulgação da identidade do 'hacker' responsável pelo 'Football Leaks'.
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