volta franca

O Tour2024 será repleto de novidades, com um contrarrelógio a ‘encerrar’ uma edição menos montanhosa que ‘abdicou’ de Paris para coroar os vencedores e apostou em estradas não asfaltadas pela primeira vez.

Enric Mas, quinto classificado na edição de 2020 da ‘Grande Boucle’ e sexto no ano seguinte, abandonou hoje a Volta a França após cair.

Carapaz foi um dos envolvidos numa queda a 22 quilómetros da meta, na descida que se seguiu à contagem de montanha de segunda categoria de Vivero, e que motivou o abandono imediato de outro dos favoritos, o espanhol Enric Mas (Movistar).

No regresso ao seu país, Vingegaard viu, incrédulo, o jato onde viajava ser escoltado por dois caças F-16 das Forças Armadas da Dinamarca.

Pogacar, que em 2020 ‘roubou’ a amarela ao compatriota Primoz Roglic, ciclista da formação neerlandesa, no ‘crono’ da penúltima etapa, menorizou hoje as possibilidades de vencer no sábado.

Laporte contrariou o poderio das equipas dos ‘sprinters’, ao saltar do pelotão a um quilómetro do final.

No sábado, Vingegaard enfrenta o derradeiro teste à sua liderança nos 40,7 quilómetros de contrarrelógio entre Lacapelle-Marival e Rocamadour.

Simon Geschke soma 64 pontos, menos oito do que Vingegaard, quando faltam apenas três para distribuir.

O belga, que já durante esta Volta a França foi definido pelo diário desportivo francês L’Équipe como o melhor ciclista do mundo, é a principal figura deste Tour.

O corredor da Jumbo-Visma esperou por Pogacar, quando o ainda bicampeão da prova francesa caiu na descida do Col de Spandelles, e ‘derrotou-o’ na subida final.

O pelotão regressa à estrada, previsivelmente mais reduzido após os obrigatórios testes de despiste à covid-19, na terça-feira, para cumprir uma ligação de 148,1 quilómetros entre Morzine e Megève.

Pogacar ficou hoje privado de um dos seus escudeiros na UAE Emirates, após Vegard Stake Laengen ver a infeção confirmada esta manhã por um teste PCR positivo.

A Bahrain Victorious considera que “o ‘timing’ desta investigação visa prejudicar deliberadamente a reputação da equipa”.

A Volta a França de 2022 arranca em 01 de julho em Copenhaga, capital da Dinamarca, encerrando no dia 24 em Paris. O esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) venceu as últimas duas edições.

O espanhol já conseguiu quatro ‘top 5’ nas grandes Voltas, com destaque para dois segundos lugares na Vuelta e para o quinto no último Tour.

O incidente causou lesões a muitos dos corredores e mesmo algumas desistências.

Na primeira etapa do Tour, a espetadora derrubou o alemão Tony Martin, que caiu desamparado no chão e foi atropelado por vários ciclistas, causando um ‘efeito dominó’ no pelotão.

A 109.ª edição do Tour terá 3.328 quilómetros, entre Copenhaga, onde será dada a partida a 1 de julho, e os Campos Elísios, em Paris, onde terminará a prova, a 24.

O primeiro Tour feminino, que se vai disputar de 24 a 31 de julho de 2022, terá 1.029 quilómetros e terminará na Super Planche de Las Belles Filles.

O campeão do Giro em 2019, de 28 anos, ganhou este ano a Volta a Suíça, ainda antes do Tour, e depois do ouro olímpico em Fuji tentou a Vuelta, abandonando à 14.ª etapa, já longe dos primeiros lugares.

Na sua estreia no Tour, o jovem de Pegões Velhos (Setúbal), de 27 anos, concluiu a tirada que tinha sublinhada no livro da prova a 01.15 minutos do norte-americano da Jumbo-Visma.

O campeão em título do Tour lidera com 05.18 minutos de vantagem sobre o colombiano Rigoberto Urán.