"Quando tivermos essas deliberações, que têm de ser tomadas por parte da FIFA, vamos comunicá-las aos países e ao mundo”, garantiu o presidente da federação espanhola.
Portugal estreia-se na organização de Mundiais, após já ter recebido o Europeu de 2004, enquanto a Espanha organizou o Euro1964 e o Mundial1982, com Marrocos a acolher unicamente a Taça das Nações Africanas (CAN) em 1988, estatuto que repete em 2025.
“Não serão construídos mais estádios, o que significa que o papão da derrapagem [financeira] não se coloca. Há o Estádio da Luz, o Estádio de Alvalade e o Estádio do Dragão, que estarão ao serviço do Mundial2030 e vão receber mais de uma dezena de jogos”, afirmou Ana Catarina Mendes.
A candidatura pretende ainda ter "um pilar de investigação", para desenvolver, adaptar e aproveitar melhor as novas tecnologias nos estádios, por exemplo.
A FIFA comunicou que o seu conselho considerou a candidatura de Portugal, Espanha e Marrocos como a única elegível para organizar o campeonato do mundo de 2030.
Depois da escolha de Espanha, Marrocos e Portugal como anfitriões da edição de 2030, a FIFA abriu candidaturas para a edição de 2034, limitadas às confederações da Ásia e da Oceania para respeitar a rotação de continentes.
A FIFA decidiu na quarta-feira atribuir a organização do Campeonato do Mundo de futebol de 2030 a Portugal, Espanha e Marrocos, promovendo ainda a disputa de três jogos em Argentina, Paraguai e Uruguai.
Pela primeira vez na história dos Mundiais, as confederações europeia, africana e sul-americana de futebol chegaram a um acordo para uma candidatura única, liderada por Espanha, Portugal e Marrocos, mas com Uruguai, Argentina e Paraguai a receberem um jogo cada.
Campeonato do Mundo de 2030 será organizada por Portugal, Espanha e Marrocos. A competição inicia-se na América do Sul com jogos no Uruguai, Argentina e Paraguai.
Esta vai ser a primeira vez que um Mundial será repartido por seis países. Uruguai, Argentina e Paraguai vão receber três jogos, como forma de “celebrar o centenário” da competição.
Gilberto Madail esteve à frente da FPF entre 1996 e 2011, presidindo o organismo na candidatura ibérica ao Mundial2018, derrotada pela Rússia, em dezembro de 2010, já então aproveitando o legado do Euro2004, em estádios, centros de estágios e infraestruturas, que também liderou.
Paulo Raimundo disse estar preocupado que o modelo do Mundial 2030 - que Portugal irá organizar em conjunto com Marrocos e Espanha - possa vir a legitimar um “conflito existente entre Marrocos e o Saara Ocidental”, que disse não ser “bom, em particular para o povo sarauí”.
"Uma conquista histórica que muito nos orgulha. Unir diferentes culturas através do Desporto! Parabéns à Federação Portuguesa de Futebol pelo trabalho desenvolvido”, assinalou João Paulo Correia.
"Para que possamos tomar a nossa posição há um conjunto de perguntas que gostaríamos de ver respondidas e, por isso mesmo, iremos chamar a senhora ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares", disse a deputada da IL Patrícia Gilvaz.
“Parabéns à Federação Portuguesa de Futebol, na pessoa do Presidente Fernando Gomes, e a todos os que, em conjunto com as federações de Espanha e Marrocos, trabalharam na candidatura que trará até Portugal o evento mais grandioso do Futebol Mundial”, disse Pedro Proença.
“Apelo a que os responsáveis dos organismos que tutelam o futebol em Portugal consigam, ao contrário do que tivemos noutros eventos, fazer com que Portugal saia vencedor não só em campo mas também em termos da economia que será desenvolvida à volta deste evento”, apelou André Ventura.
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