I Liga

O clube nortenho precisava de diminuir gastos na ordem dos 20 ME em 2021/22 para cerca de 13 ME na época seguinte.

Os açorianos perderam vários jogadores, como Nené, Lincoln, Cryzan, Mikel Villanueva, Bouldini, Hidemasa Morita e Júlio Romão.

Entretanto, até ao momento, o Famalicão, que ao contrário dos últimos anos manteve a estrutura principal do plantel, contratou sete reforços.

O médio James Léa-Sliki, com 26 anos, é o mais experiente entre os reforços.

Esse horizonte encaixa na exigência apelada pelo ‘filho pródigo’ Petit, que voltou há oito meses ao clube do coração, no qual se lançou como jogador e treinador.

A demora em encontrar um substituto dá algumas pistas sobre os atuais recursos financeiros do clube.

Desde o regresso à I Liga, em 2017/18, a SAD, detida em maioria pelo empresário Theodoro Fonseca, foi criando as infraestruturas consideradas necessárias para poder repetir a presença europeia de 1985/86 (Taça UEFA).

O Vizela depara-se com um arranque de I Liga teoricamente difícil, com jogos com dois 'grandes' e Braga até a sétima ronda.

As saídas de elementos importantes e excedentários foram colmatadas com uma aposta clara em promessas para potenciar.

A incursão pela II Liga, na época passada, forçou o emblema vila-condense a uma reformulação do plantel, que agora serve como base para o regresso ao principal escalão,

Com o Estádio Pina Manique indisponível durante, pelo menos, metade da temporada, o Casa Pia fará do Estádio Nacional um local provisório nos jogos caseiros.

Os transmontanos preparam a 17.ª participação no principal escalão com o mesmo timoneiro que devolveu o clube ao topo do futebol português.

A troca fica a dever-se ao sorteio do ‘play-off’ da Liga dos Campeões.